O trabalho já realizado pelas autoridades responsáveis pelo ABC/CFT (ou seja,
o GAFI e o AMLEG) é muito apreciado. Recomenda-se que o GAFI e a AMLEG
sejam convidados a fornecer esclarecimentos adicionais sobre as
recomendações de due diligence para bancos upstream, em particular até que
ponto os bancos precisam conhecer os clientes de seus clientes (“KYCC”); e
explorar ainda mais formas de enfrentar os obstáculos ao compartilhamento de
informações, com o objetivo de identificar potenciais melhores práticas (no
contexto de toda a empresa, entre instituições financeiras que não fazem parte
do mesmo grupo financeiro e entre o setor público e o privado ).
Para facilitar a conformidade com as recomendações de due diligence do cliente
do GAFI, o uso de mecanismos de compartilhamento de informações (se
existirem em uma determinada jurisdição e as leis de privacidade de dados
permitirem) para conhecer os clientes de seus clientes podem ser promovidos
como a primeira fonte de informações por padrão, que poderia ser
complementada bilateralmente com informações aprimoradas, caso haja
necessidade.
Para apoiar o compartilhamento de informações em geral, o correspondente
bancário pode incluir disposições em sua estrutura contratual com seus clientes
(por exemplo, nos termos e condições ou em um acordo complementar) que
permitem que o banco forneça essas informações gerais mediante solicitação a
outros bancos para fins de conformidade ABC/CFT. https://blog.fontespromotora.com.br/mercado-financeiro/cmn-atuacao/